Numa nuvem feita de papel, vejo os céus e as terras. A visão transparece numa raiva contida, capaz de ultrapassar as inquestionáveis paredes cinzentas. Parecem estar bem, dizem elas, paredes escuras. Viajando numa nuvem feita de papel, questionando os azuis dos mares e dos céus. Vão lá ver como nós somos, respondem. Gargalho, gargalho mais, e caio da nuvem feita de papel. Caio, descendo para as terras, descendo desço com medo. Ah, ah, ah, ri agora a nuvem feita de papel! Ah, ah, ah, pergunto eu, incrédula. Voa, responde-me! E eu numa ave vejo-me a voar!
Beijinhos aos leitores e amigos de,
escritadaminhalma.
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