quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Liberdade Voada



Movendo os espaços, os recantos da noite
Fazendo remoinho convertendo na triste
Das tristezas, verticalmente me inclino
No céu aberto por mim, perfurando.

No céu aberto por mim
Parece que nasce uma nuvem
Do meio da singela noite, derramo lágrimas,
Para te comover de que sou assim.

Voarei liberta, por esse céu aberto
Cada estrela...cada dor,
Sobrevoar o horizonte e... dizer que te quero
Sem pregar calúnias na realidade.

Quero-te sem dor, das linhas vertiginosas?
Quero fugir, ser imortal...
Para percorrer no horizonte
E... procurar onde estou.

Ausente de um todo,
Fazendo saltar de estrela em estrela
A lágrima, que em mim corre e...
Buscar-me numa nuvem perdida por um arcanjo.

in "Janela da Minha Alma" de Anabela Texugo

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