quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Prosa
Miro uma miragem, irei folhear essa imagem sem questionar, irei transpor um passo e mergulhar nela. Caminhando perseguindo, constante saudade de ainda não ser criança, maravilha de tempo, buscar-me querida e brincar com as lágrimas, alegrias, saudade esgota-se, essenciais palavras, disparadas, baleadas num coração empolgante, inquieto por um trespassar de tempo. Embalar na expressão, atitude demonstrada, um lugar onde ficar, um quotidiano esperar. Miro o quente do sol, pestanejar as alegrias, mas, que profundo sol este! É amor, chamo amor! Procuro a magia, como és feito, procuro no ar, arde palavras... vindas de um coração. Adivinha, caminha, um mar de olhares, a certeza de um saber, essencial, mas, tenta passar ao lado, tenta! Mais um passo e passas por mim! Construís um pedaço de céu, pinta-o, pinta-o, eu ajudo com sorrisos! Espera! Brilha, encanta esse pedaço de céu, essa imagem, este pó de amor, esse céu aberto, perfuras, eu, tu, sim! Olha ali um quarteirão de regras, sim regras malignas do quotidiano, sim, apesar de tudo tem que ser um triunfo! Nasce o dia, qual dia perguntas tu? Um dia em que rezo inquieta, as estrelas exclamam a noite e esta grita ai que estrelato, como cintila e, percorro o andar no desenho delas, um procurar, uma forma de pensar com elas... e conquistar uma dama da noite, adquirida na lembrança. Construir o horizonte! Na esperança de alimentar um sonho feito no papel, ficar na noite, estabelecendo dádivas de um silêncio.
Anabela Texugo
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4 comentários:
Um blog muito bem elaborado que espero poder ser utilizado e manter os teus futuros trabalhos. Muitos parabéns e boa sorte. Está muito apresentável.
Obrigada pelo seu comentário Archangel Michael.
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